Música... se for produção pode ser criticada... mas e se for arte? Nos últimos anos a imprenssa especializada tem focado uma meia dúzia de artistas que são do plantel de outra meia dúzia de gravadoras... assim peço aos internautas que mandem sujestões de artistas de quem gostariam de saber um pouco mais, preferencialmente, artistas independentes!!!
Quem sou eu
- Erik Maia
- Jornalista e músico por amor a ambos os ofícios, mantenho esse espaço sem fins lucrativos para divulgar a cena local, seja com a participação de banda locais, seja com a bandas nacionais.
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
Coisa de Palhaço.
Sempre é bom quando ouvimos novidade na música popular brasileira. E quando essa novidade é feita com qualidade... aí se torna um verdadeiro deleite. Já conhecia “O Teatro Mágico”, uma banda que une a música, elementos circenses, em suas apresentações, como malabarismos, palhaços e performances acrobáticas, mas fiquei curioso sobre como aconteceria o registro de tudo isso em um DVD.
Ao receber o material que foi gravado em 2007, fiquei no mínimo decepcionado por que a banda já conta com dois discos em sua discografia, mas apenas o repertório do primeiro disco foi registrado. Nada que venha a desmerecer o trabalho da banda, mas já havia muito mais material disponível para a gravação. Outra decepção foi a não disponibilização do conteúdo deste DVD para download no site da banda, já que Fernando Anitelli é um ferrenho defensor da distribuição gratuita pela internet.
Quanto à gravação do material, fiquei feliz com o resultado. Bem captado e com uma produção digna de grandes bandas de rock nacional, representadas por grandes gravadoras, o vídeo é muito bom, com apenas, a meu ver, algumas coisas desnecessárias. Exemplo disso se pode ver em Zaluzejo, que o disco pede para que o espectador dê uma tapa em seu aparelho de vídeo para que o áudio e a imagem voltem, tirando a dinâmica da apresentação e cortando a parte em que a banda interage com a platéia.
E já que falei em dinâmica, uma das partes mais emocionantes do registro é a faixa Não Há de Ser Nada, em que alguém da platéia vai ao palco queixando-se que sua estrela, que estava no céu, caiu no mar e se apagou. Mesmo que combinado, isso torna a interpretação da música um momento delicado e intenso.
No mais é um bom registro da produção da banda, mas esses exageros, mesmo que em momentos isolados, poderiam ter sido amenizados tornando ainda mais agradável a apresentação. Seria muito legal poder ouvir bandas assim, com atitude, personalidade, boas composições e uma cara própria para que o nosso deleite cultural seja mais freqüente, evitando o grande sucesso de bandas enlatadas.
Vale muito a pena conferir!!!
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