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Jornalista e músico por amor a ambos os ofícios, mantenho esse espaço sem fins lucrativos para divulgar a cena local, seja com a participação de banda locais, seja com a bandas nacionais.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Teste de Equipamento - Violão Tagima Juninho Afram Signature Series


          Recentemente um amigo me pediu para acompanha-lo a uma loja de equipamentos musicais da nossa cidade, onde ele iria comprar um bom violão por um preço justo. Ele queria um violão com cordas de aço em formato dreadnougth, conhecido no Brasil como Folk, na faixa de R$ 1.500,00. Isso era o suficiente para cair em campo em busca do instrumento perfeito. Foi quando nos deparamos com a linha assinatura da Tagima. Violões que caso fossem do catalogo de empresas importadas (Americanas por exemplo), custariam, pelo menos, 3 vezes mais.

          Na loja encontramos 3 modelos distintos, feito para três grandes guitarristas. O Junhinho Afram, o Kiko Loureiro e o Edu Ardanuy, todos da linha Signature Series. Pela faixa de preços eles ainda são mais baratos que a maioria dos concorrentes, uma economia de quase R$ 200,00, sem levar em consideração que os violões são acompanhados por um case super elegante, reverstido por corvin, com uma alça super confortável, e no interior uma bonita pelúcia roxa, ao melhor estilo Gibson. Após o teste de violões de várias marcas, ficou decidido que o sonho era o violão Tagima Juninho Afram Signature Series.

Construção

          Com tampo confeccionado em Spruce sólido em duas partes, faixa e fundo em Zebra Wood,  braço em Cedro com formato em "C" e escala e cavalete feito de Rosewood, a Tagima mostrou que os Luthiers tem acertado na escolha dos materias. Gerando um som acústico equilibrado, com punch e brilho na medida certa, agradando a músicos dos mais diversos estilos e pegadas. As tarrachas, de fabricação própria, seguram bem a afinação. O violão veio ajustado com uma ação média alta, mas não era possível alterar a altura das cordas pois a construção do cavalete estava um pouco alta, sendo necessário um ajuste de set-up, feito por um luthier de confiança. Após o ajuste a ação ficou super confortável, deixando-o perfeito. O tensor do braço estava funcionando a contento e mateve o braço bem reto.

         Equipado com um pré-amplificador embutido Fishman Aero Blend, que conta com um captador piezo, instalado sob o rastilho e um microfone no próprio pré, torna este violão uma grande surpresa, que o mantém infinitamente superior aos seus concorrentes, apesar de ser mais barato, uma ótima opção para o consumidor. Seus concorrentes na mesma faixa de preços, mesmo equipados também com Fishmam, não contam com o microfone. Ligado a surpresa é ainda maior! Os timbres que conseguimos, vão desde um som de piezo a um timbre macio de violão microfonado, e a possibilidade de conseguir timbres diferentes apenas msiturando as formas de captação tornam este instrumento uma ótima opção para músicos da noite, é apenas um violão com vários sons.

          Sem dúvidas, este violão pode ser usado em palcos enormes, pelos melhores músicos e produzir os melhores timbres, a um custo razoável, e de igual para igual com as marcas mais famosas e caras.

          Música acessível para todos! Viva a MPB (Música Para Baixar)!

sábado, 16 de janeiro de 2010

Teste de Encordoamento - Groovin SST 200 - 0.12 á 0.53 - Light


A pouco mais de um mês fui na loja de minha cidade em busca de um encordoamento para violão aço. Em minha cabeça fui atrás das cordas que já uso a bastante tempo, mas como estavam em falta o vendedor, um amigo que também é musico, me recomendou as cordas Groovin SST 200. Não vou mentir, fiquei com um certo receio de que estas cordas não prestassem pelo seu preço, R$ 10,00! Isso mesmo apenas 10 miseros Reais. Mas como músico tenho que deixar os sentidos falarem mais alto e resolvi testa-las no violão que uso em festas com os amigos, e em oprotunidades caseiras por hobby, um Shelter MD-78CE7N.

Ao colocar as cordas no violão uma ótima surpresa para meus ouvidos, o som era equilibrado em todas as frequências, com definição nos agudos, médios e graves, e o que é melhor, sem o brilho excessivo característico de cordas novas. Era como se as cordas já estivessem amaciadas. O ataque mais forte com palheta (uso palhetas porosa de 1.14mm ou de 0.70mm) gerou um pouco de compressão embolando as frequencias mais graves, mas o ataque moderado gerou um som aveludado, bom para MPB e Jazz. Ao dedilhar é que este encordoamento apresenta todo seu potencial de timbre, é definitivamente para o músico que não usa palheta que este encordoamento se destina. Ao toque apresentou-se apenas um pouco mais duras que o encordoamento famoso, de bitola 0.11, que vinha usando, mesmo sendo 0.12.

O som se manteve estável por cerca de 3 semanas, quando os bordões começaram a perder o punch, passando a apresentar um som meio fofo. Como se as cordas estivessem abafadas. Quanto ao estado das cordas, após um mês e 15 dias de uso constante e sem maiores cuidados com a limpeza das cordas, já que quando muito passava apenas um pano seco após o uso, inclusive nos ensaios do ministério de música do qual eu faço parte, os bordões começaram a descascar e apresentar uma coloração diferente do amarelo ouro das cordas novas, as agudas ainda se mantem como novas, tanto na aparencia como na sonoridade.

Enfim, estas cordas, foram uma grata surpresa para meu ouvidos e principalmente para o meu bolso. Lembrando que músicos caseiros trocam de cordas em média a cada trimestre, e músicos profissionais trocam de cordas a cada quinzena, é uma boa opção para todos os músicos.

Música acessível para todos! Viva a MPB (Música Para Baixar)!